Resolvi escrever no meu LIVRO ABERTO algumas poucas palavras.
Tenho recebido alguns email e mmuitas vezes não respondo e resolvi trazer para cá alguns.
Claro que com nome ficticio para que não seja exposta a pessoa até porque o email foi para mim e não para todos mas,o que vejo, muitas pessoas ,sentem uma certa necessidade de expressar o que sente e também não tem com quem compartilhar.
Recebi o seguinte email:
"Estou passando o seguinte problema:
Sou casada há 16 anos tenho dois filhos,sou evangélica e meu esposo é de outra religião.
Desde que nos casamos tenho uma certa dificuldade de convivência trago isso desde quando ainda era jovem.
Sou filha unica e sempre fui muito paparicada pelos meus pais e meus irmãos e hoje casa sinto que o meu esposo não tem essa preocupação comigo.Não que eu queira ser paparicada mas,ele sempre sorri com os outros e eu sou sempre a "esposa" para ser apresentada aos amigos e colegas de trabalho,mas em casa é outra história o seu tempo é dedicado a computador telefone e os carros.
Mal fala comigo.Se vou comentar algo ouço gritos e isso me deixa paralisada pois nunca ouvi gritos dos meus pais .Não tenho com quem contar minha mãe acha ele um homem excelente,meu pai já é falecido.Quando chega os amigos e familiares dele aqui em casa ele se derrete.Principalmente as mulheres e como isso acontece sempre aos domingos em que a secretaria do lar está de folga só eu que vou para a cozinha.E ainda tenho que servi-los sorrindo como se fôssemos muito felizes.
Me ajude estou querendo sair de casa,não sei o que fazer.
Um príncipe chinês orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de rara quão antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa. Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor, que fora vítima de uma circunstância fortuita. A notícia tomou conta do Império, e, às vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado. Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando ancião. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do móvel. Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas. Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse: * Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem. Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma. Quantas vezes, deixamos o nervosismo do momento tomar lugar nas nossas vidas e duras palavras ferem a quem amamos! Quantas coisas colocamos na frente do amor, do respeito, da compreensão que deveríamos ter? Que neste dia, tenhamos tempo para meditar se não estamos matando por um prato quebrado..
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